quarta-feira, 20 de julho de 2011

Viva o amigo!

Como é bom ter amigos! Eles nos alegram, nos consolam, nos divertem e nos completam. Os amigos são sempre bem-vindos, precisamos deles a qualquer momento. Quando a tristeza vem (e ela vem), o ombro amigo é o melhor amigo. Quando se quer sorrir, nada melhor que um amigo. Amigo é a palavra de todas as horas. "É um amigo meu da escola!", "É meu amigo da faculdade!", "É meu amigo de infância!" Como é bom ter amigos! Ser amigo é ser único, é ter importância, é ser amado; amigo é quem luta pela felicidade do outro, quem ri junto e quem junto também chora. Ah, os amigos! Eles são tão completos... Eles nos completam tanto!
Desde o ventre, somos cercados de amigos. Nascemos, e a luz nos é dada: temos amigos! Que luz! Luz nas horas mais difíceis, muitas vezes solução para os maiores problemas. Aí vem a escola: fazemos amigos. Depois, a faculdade: outros amigos. Trabalho: mais alguns. E assim a vida segue, nos trazendo pessoas importantes e essenciais em cada nova fase. Nunca estamos sozinhos, e nunca estaremos. Porque temos amigos. Amigos com quem podemos compartilhar todas as nossas alegrias e tristezas, todas as nossas vitórias e derrotas; amigos com quem podemos rir até chorar, e chorar até voltar a sorrir. Assim são os amigos em nossa vida, eles simplesmente existem e fazem de nós pessoas muito mais felizes. Como é bom ter amigos!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Doce Loucura

Pobre Ana, sempre muito prestativa. Já estava cansada de tanta injustiça, injustiça externa e também interna, o que era ainda pior. Suas paixões eram enlouquecedoras; os amores, não valentes. O que falava mais alto era o medo de cair em uma repetida armadilha, daquelas que não se tem como escapar. Na verdade, o escape estava bem ao seu lado, mas ela corria para que não houvesse sequer uma chance de dar de cara com o precipício. Doce loucura. Tinha um alvo, mais alvo que as nuvens do céu, alvo como a leveza do algodão. Era lindo, com uns músculos salientes; sua boca despertava algo que Ana não podia entender; os pêlos que saíam de sua cabeça eram claros como a luz do dia, e seus olhos eram da cor do mel. Era angelical. Divino. Vindo dos céus. Uma paixão enlouquecedora e um amor amedrontador. Não tinha para onde fugir. Viveu louca. Morreu de medo.

domingo, 10 de abril de 2011

Lembrança da infância


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quinta-feira, 24 de março de 2011

Todo dia

Vinte e quatro horas. José sai para mais um dia de trabalho, o relógio despertou às seis. De pronto, sua consciência já diz que o dia vai ser cheio, uma vez mais. Haja trabalho, haja papel. Os ponteiros correm como se estivessem numa final de atletismo, nem sequer olham para trás. A hora do almoço passa e ele nem vê. Que fome. Ele precisa comer. O arroz misturado com a carne de ontem é o que o alimenta por algumas boas horas. Mais papeladas. Resolve assuntos burocráticos e volta para sua função. Nem percebe que dois outros funcionários acabaram de passar por ele. Eles sentam em sua sala. Ele nem percebe. Trabalho, trabalho, trabalho. O sinal da fábrica tocou, agora sim ele sabe que está na hora. Hora de voltar à casa. Janta. Futebol. Sono. Sonhos. O relógio desperta. Vinte e quatro horas.

terça-feira, 22 de março de 2011

Vivendo o pior


Onde será que chegaremos depois de tanta destruição, catástrofes e desgraças? E fica aí mais um ponto de interrogação. Homens roubando, mulheres matando, crianças atirando. Rouba-se dinheiro, carro e felicidade. Matam pais, filhos e sonhos. Atiram no peito, no rosto, na alma.
E, muito além dos problemas da humanidade, enxergamos hoje os problemas da própria natureza. Foco no povo japonês, povo intelectualizado, sabedor de muita tecnologia, ágil no pensamento. Também sofrem. Casas destruídas, lares desabados, vidas que voam como o vento e que se vão como as águas. Águas que não voltam. Pessoas mortas, cidades acabadas. Consequência da fúria da natureza. Tristeza.
E aqui, longe das desgraças naturais, ainda tem gente buscando o pior. Roubos, mortes, tiros. Pura tristeza e agonia. Situações distintas, mesmos resultados: mortes e tragédias. E fica aí mais uma interrogação. Por quê? E mais uma. Para quê?

domingo, 13 de março de 2011

O amor está no ar

A vida se torna mais leve, os sentimentos cada vez mais sinceros, os momentos mais intensos, o sorriso mais presente. "Sentimento que impele as pessoas para o que se lhes afigura belo, digno ou grandioso." Beleza é o que não falta nessa hora, as cores ficam mais vivas, as pessoas mais belas, os problemas mais amenos. A paixão que nos domina, que invade a alma e se instala no músculo involuntário não tem hora nem lugar. Quer dizer, tem hora certa e lugar certo. Pessoa certa. Esse calor vermelho, quente, que arde no peito, não pode ser descrito por simples palavras, apenas pode ser vivido e revivido, e revivido. Ele deve ser vivido. Momentos dignos de entrega, de emoção. E quão grande é a alegria de vivê-los, de poder vivê-los, de ter com quem vivê-los. E eu tenho você. E eu amo (muito) você.